Neste artigo falaremos um pouco sobre os melhores investimentos, os mais seguros e com maior perspectiva de retorno.
Confira abaixo!
Ações de empresas
Uma ação representa a menor parcela do capital de uma empresa. Ao comprar uma ação o investidor se torna sócio da empresa, ou seja, adquire os direitos e deveres de um. Passa a correr os riscos desse negócio bem como participa dos lucros e prejuízos como qualquer empresário.
Quem compra uma ação na Bolsa de Valores está levando uma pequena parte de uma empresa de terceiros e passa a ser chamado de acionista minoritário. Ser sócio de uma empresa listada na bolsa de valores traz algumas vantagens.
Uma dessas vantagens, e talvez a principal, é poder se beneficiar de parte dos resultados que ela obtiver. Quando uma companhia aberta tem lucro, uma parcela é distribuída aos sócios, na proporção do número de ações que cada um possui.
Além disso, há a possibilidade de negociação entre os investidores, em que o valor da ação vai do investidor para o comprador. Nela você pode comprar a ação por um valor e revendê-la por um valor maior, obtendo lucro.
Tesouro Direto
O Tesouro Direto é um programa criado em 2002 através da parceria entre o Tesouro Nacional e a Bolsa de Valores do Brasil. Através dele, é possível comprar e vender títulos públicos. Estes investimentos funcionam como um empréstimo que você faz ao governo brasileiro.
Em troca do dinheiro, o governo te fornece um título de crédito, com um prazo de vencimento definido. Ao fim deste prazo, o governo devolverá o dinheiro, somado aos juros.
Esse investimento possui o menor risco do mercado e rende mais que a poupança, sendo que a maioria dos ativos disponíveis para a negociação possuem rentabilidade bruta próxima de 9,25% ao ano.
CDB
CDB significa Certificado de Depósito Bancário. É um título privado de renda fixa, emitido por bancos.
Em outras palavras, o CDB é uma forma dessas instituições financeiras, os bancos, captarem recursos através de empréstimos para financiar suas atividades. Nesse caso, quem está emprestando dinheiro ao banco é você, investidor.
Basicamente, ao comprar o título emitido, você concede um empréstimo ao emissor e, em troca, recebe o valor com juros ao final do período determinado. É assim que funciona no caso da grande maioria dos títulos de renda fixa.
Normalmente, os CDBs emitidos por bancos de porte menor tendem a oferecer maiores taxas de rentabilidade, até mesmo os bancos de que você nunca ouviu falar.
A taxa varia de 22,5% sobre a rentabilidade para investimentos de até seis meses a 15% sobre a rentabilidade para investimentos mantidos por mais de dois anos.
Da mesma forma, os títulos com prazo de vencimento mais longo têm melhor rendimento.
LCI e LCA
LCI e LCA são classificadas como investimentos de baixo risco e não ficam devendo em nada à caderneta.
A LCI é um investimento de renda fixa emitido por bancos. Os recursos captados por esse tipo de aplicação são direcionados para financiar empreendimentos e atividades do setor imobiliário.
Ao investir em uma LCI, o investidor está oferecendo um empréstimo ao banco em troca de uma rentabilidade que pode ser pré-fixada, pós-fixada ou híbrida.
Como as letras de crédito têm sempre uma data de vencimento previamente estabelecida, quem investe nessa modalidade consegue ter uma boa ideia de quanto o dinheiro vai render até o fim do prazo.
A LCA também é um título de renda fixa emitido pelos bancos. A diferença para a LCI é o foco de investimento.
Neste caso, a captação é direcionada para financiar as atividades do setor do agronegócio.
Assim como para a LCI, a taxa de rentabilidade e a data de vencimento são definidas no momento da compra.
LCI e LCA costumam ter taxas de rentabilidade ligeiramente superiores ao CDI, que é o benchmark da renda fixa. Então, se você quer investir com rendimentos alinhados ao mercado, elas podem ser ótimas alternativas.
Geralmente, esses ativos são recomendados para a diversificação da carteira. Como eles financiam setores estratégicos da economia, você pode ganhar dinheiro e ainda ajudar no desenvolvimento deles.
Além disso, esse tipo de investimento possui a vantagem da isenção de IR.
Imóveis
Por último, na lista, mas não menos importantes, temos os imóveis.
Esse é um tipo de investimento seguro, pois está imune à quebra de bancos e não pode ser congelado pelo governo, como a poupança. Sem dúvida a forma de investimento historicamente mais estável, especialmente em um país que já viveu tantas eras de instabilidade, como o Brasil.
Segundo números do IBGE, existe um déficit habitacional no Brasil de 5,5 milhões de residências (CBIC Dados, Fundação João Pinheiro; Déficit Habitacional no Brasil, 2015).
Esse fato, somado ao aumento populacional, gera um aumento consistente na demanda por imóveis. O efeito desse aumento da procura é uma valorização dos imóveis existentes, pois as empresas do setor não têm capacidade de produção para atender toda a demanda.
Além disso, alguns fatores potencializam ainda mais essa valorização, como projetos arquitetônicos diferenciados.
Levando em conta tudo isso, os imóveis são uma ótima forma de investimento para quem visa segurança e bons retornos.